VÍDEO: O que a condição corporal dos animais diz sobre o rebanho

A formulação de uma dieta de acordo com os requerimentos nutricionais é fundamental na produção leiteira. Ela determina a eficiência reprodutiva, auxilia na prevenção de doenças metabólicas no período de pós-parto e no alcance do potencial produtivo. Por isso, a quantidade de gordura corporal subcutânea das vacas pode sinalizar desajustes alimentares e possíveis intercorrências.

A ferramenta para monitorar essa questão é o Escore de Condição Corporal (ECC), uma classificação atribuída após avaliação visual das porções corporais do animal. O escore varia entre 1 e 5, com intervalos de 0,25, sendo que “1” é um animal caquético e “5” um animal obeso.

Nossas recomendações

O percentual de vacas muito magras (ECC < 2) não deve exceder 10% do rebanho e os valores ideais de ECC divergem de acordo com os diferentes momentos do ciclo de lactação e a origem genética do rebanho a ser avaliado.

Como primeira abordagem para atribuir o ECC, observa-se a deposição de gordura nas costelas, nos processos transversos da coluna e na garupa do animal, com foco nos ossos da pelve (íleo, ísquio) e na inserção da cauda:
• Selecione um lado aleatório (esquerdo ou direito) do animal;
• Observe a região pélvica e verifique a linha formada do íleo ao ísquio;
• Determine se a linha é angular (em forma de V) (ECC menor ou igual a 3), crescente (em forma de U) (ECC maior ou igual a 3,25) ou reta (ECC maior que 4).

Saiba mais no nosso Manual de Bem-Estar Animal